BikeInLagoa
Foto relato do Passeio e atividades em sala de aula com a Bicicleta.
Uma iniciativa do The Language Club, escola de idiomas na Lagoa da Conceição e apoio da Viaciclo.
Alunos e professores se utilizam da Bicicleta em seus deslocamentos pelo centrinho da Lagoa. Temos ainda uma demanda reprimida de pessoas que gostriam de utilizar a Bicicleta mas, temos ainda um profundo desrespeito principalmente dos motorizados e as altas velocidades que estes automotores desenvolvem nas ruas, sendo este o único empecilho na região que desestimula a aumento de Bicicletas nas ruas. Ao mesmo tempo se os motoristas começarem a respeitar pedestres e ciclistas, muitos que hoje se utilizam de seus carros e até motos, começariam a usar suas Bicicletas, ou seja, um carro a menos nas ruas. Menos carros menos congestionamentos, não temos falta de espaço temos o excesso de carros nas ruas e aliado este enorme desrespeito a normas de circulação,coloca em risco de morte aqueles que querem se utilizar do único veículo realmente sustentável, A Bicicleta.
O evento foi um sucesso, apesar do tempo que parecia chuvoso e espantou alguns.
Ainda estamos evoluindo para uma Cultura Ciclística que certamente trará paz no trânsito e humanização das ruas. “Cidades com um maior uso de bicicletas em suas ruas, apresentam uma melhor qualidade de vida.” (fato)
Convite para pedalar no Dia Mundial sem Carros.
Dia 22 de setembro é o Dia Mundial sem Carro.
(Clique sobre esta frase para mais detalhes)
Um dia para reflexão, onde cada um e todos nós, podemos contribuir com a Mobilidade Urbana.
Como?
Em nossa região mais de 80% dos carros transitam com apenas uma pessoa e na grande maioria com pequenas cargas, sejam uma pasta, uma bolsa ou um caderno. Sendo assim estas mesmas pessoas poderiam se utilizar do transporte coletivo ou a Bicicleta.
Como forma de estimular e mostrar que é possível ira até a padaria, farmácia e ao trabalho sem utilizar o carro é que fazemos este “desafio” um Dia sem Carro. Com menos carros nas ruas a Mobilidade ao utilizar outros modais, e o fluxo do trânsito são beneficiados.
Dia 22 de setembro, Quinta-feira:
>>> Caminhada/pedalada as 8h na Av. Pequeno Príncipe/Campeche, veja aqui;
>>> 20h concentrando em frente a catedral na praça XV, o Passeio Noturno da Comissão de Mobilidade por Bicicleta-Pró-Bici/ViaCiclo.
Trajeto:
Centro > José Mendes > Beira Mar Sul > Aeroporto Hercílio Luz e retorno. Neste trajeto passaremos pelo Trevo da Seta e outros pontos/locais verificando, as condições cicloviárias que estão sendo implantadas (ou não?).
Ps. pedal recomendado para iniciados, que já possuem noções de andar na cidade.
E dia 25 o Passeio Ciclístico fechando a Semana do Trânsito 2011, as 9h na Beira Mar de São José, ao lado da mini pista. ver aqui
Vamos todos “construir” um trânsito onde o respeito e o bom senso sejam as regras seguidas, todos saem ganhando!
DanielBiólogo
Associação dos Ciclousuários da Grande Florianópolis http://www.viaciclo.org.br
Desafio Intermodal 2011
Quinta feira dia 15 de setembro, dia marcado para o DI 2011. Neste ano minha participação seria como “recepcionista”, ficaria na chegada (Largo da Alfândega) marcando o tempo de cada modal participante.
(Desafio Intermodal 2011)
Dia de trabalho realizando algumas vistorias na Ilha de SC, carregando papéis/documentos e mapas estava de carro. Terminando os compromissos do dia, no retorno encontro, a Av. Beira Mar Norte toda congestionada, parada. Olho para o relógio e percebo que a hora avança e eu parado, depois de 45min para percorrer 3 km chego ao estacionamento, saio correndo (a pé) deixo os documentos no trabalho pego os materiais e vou para o ponto de chegada. Antes disto fiquei por longos minutos pensando que não conseguiria chegar, olhava ao meu redor e só enxergava carros parados com apenas um passageiro, muitos resmungando, muitos buzinando para outros, muitos xingando …. o estresse e gases tóxicos inundavam as gotas de chuva que caiam em Floripa. Pensei, que ironia, eu como “coordenador e cronometrista” da chegada, não chegaria. Imaginava meu relato; não cheguei a tempo pois fiquei preso no congestionamento. Lembrando que o congestionamento não é um problema, é apenas uma relação causa e efeito ou seja, é como que dizer, você não está em um congestionamento, você é um congestionamento = reflexos da priorização do transporte individual motorizado.
UFA ! Cheguei 20 minutos antes do horário previsto para a largada, com chuva fina persistente coloco minha capa de chuva, ligo para o Fabiano e acertamos os ultimos detalhes.
Pelo celular aviso ao Fabiano -LARGA, e começa o Desafio Intermodal 2011.
Relato do DI 2011 no Bicicleta na Rua, leia aqui e os tempos, aqui.
Teaser do DI 2011 por Vinicius, veja aqui.
Minhas poucas fotos, aqui.
“Quando fui convidado pra fazer o percurso, de carro, fiquei bastante chateado, pois no ano passado, por estar de braço quebrado, não tive como escapar da incômoda tarefa de levar a jornalista e a minha bicicleta, dentro da latinha com rodas. Cheguei na UFSC, um pouco antes do horário, depois de levar uma hora, pra ir do Campeche até ali, em virtude das obras de implicação da SC 406, que faz duplicar o tempo que eu levo de bicicleta. O Fabiano me avisou que eu iria, a pé, pelo Suli. Fiquei feliz, pois passaria, de novo, por um trecho que muitas vezes passei com passeatas e protestos, podendo observar as mudanças da urbanização do Saco dos Limões, nos últimos tempos. A chuvinha miúda, recém chegada, foi a companheira dos primeiros passos, seguindo junto com os carros, que passavam, lentamente, permitindo que eu interagisse com os passageiros e motoristas, sem que ninguém tivesse me oferecido carona, ou mesmo um questionamento, pelo fato de eu ir caminhando. O trânsito só transitou depois do morro da Carvoeira, quando perdia os carros de vista. O que pude ver é que a maioria deles levava apenas um ser humano, tornando a relação custo/benefício bastante desfavorável a eles. Diferença esta, manifesta nas protuberâncias glúteas e abdominais, que, flácidas, circulam preguiçosas, acumulando cólicas, asmas e colesterol. Por isso, preferi seguir pensando em coisas mais agradáveis. Lembrava do tempo que havia um pequeno córrego, trazendo água cristalina do alto do Morro da Cruz, rumo ao mangue do Itacorubi, que seguia à estrada até os domínios da Universidade. Isso lá pelos anos que se comprava leite em garrafa de vidro e o padeiro passava de galiota, puxado por um pangaré ensinado. A chegada da moradia vertical, na descida da Carvoeira, diminuiu a área de visibilidade do Saco dos Limões, e o aterro levou o berbigão para mais longe um pouquinho. Não sei se ainda se pode catar berbigão, porque muito cagalhão ainda desce pelos valões, contribuindo para a propagação de microorganismos aquáticos, que alteram sensivelmente a rotina dos diversos comensais que se apropriam daquele ambiente. Chegando no José Mendes, vi que não há mais fábrica de refrigerantes, e a loja de automóveis virou templo ecumênico. Na curva do Penhasco, pude agradecer a Nossa Senhora da Liberdade, pela oportunidade de estar curtindo uma paisagem de cartão postal. Faltava muito pouco pra terminar minha jornada, num final de tarde feito sob medida, pra saber com quantos passos se faz uma jornada. Depois de atravessar a cracolândia, que estava esvaziada, ganhei a passarela e a parte mais sombria do trecho. Logo quando estava na entrada da Cidade, percebi o quanto aquele local é abandonado. Alguns mendigos, um butequinho e uma escuridão de cemitério compõem a paisagem mórbida do meu momento de chegada. Só aí eu pude perceber porque a maioria das pessoas não faz este trajeto, da forma lúdica e saudável que eu estava fazendo, mais uma vez. Apesar de todo meu prazer de ter feito aquele passeio, as condições das calçadas, o desconforto das perseguições dos carros, que na ânsia de levar seus motoristas para casa, atropelam o pedestre, este ser tão estranho que insiste em ser humano. Quando cheguei, fui informado que o secretário ainda não havia chegado, pelo seu sistema de transporte desintegrado. Eu levei menos de uma hora, e apenas quinze minutos a mais que o auto(i)móvel. Com certeza, o estresse que o motora teve, durante seus momentos de estacionalidade, foi muito maior que o meu prazer, de ter curtido uma caminhada animada. O problema é que o dele vai para a coluna do custo, enquanto o meu consta como benefício. Portanto, muito mais saudável e sustentável. Valeu, galera, pelo encontro festivo com todos nós. O Fabiano, o Daniel Biólogo Presidente da Viaciclo, a gurizada animada, o Audálio, que quando chegou saía fumaça por todos os poros, a chuva, os buracos da calçada, a fumaça de olhodiesel dos ônibus lotados, e todos os que eu encontrei, que tornaram possível este instante de prazer e curtição.”
Huli Huli
Pereira
Huli Huli,
Seus relatos são sempre a melhor parte,
“eu si divirtu” lendo, ao mesmo tempo que fico chateado pela forma como nossa sociedade caminha, aliás não caminha!!!
Fico muito contente de poder participar destes eventos onde pessoas do bem, querem apenas fazer o bem, bem feito !!!
Muito Obrigado a todos vocês,
são vocês que não me deixam perder a esperança nesse tal do Bicho Homem.
DanielBiólogo de A. Costa
Associação dos Ciclousuários da Grande Florianópolis http://www.viaciclo.org.br
Cara,Pena que não sei escrever tão bem como vocês, mas realmente o prazer de ir correndo e interagir com a natureza(poluição) é muito gratificante, ver que não é preciso estar preso as máquinas do progresso, que você pode ser mais rapido e ainda tirar todo o stress de uma semana de trabalho, é muito bom…Todos os dias eu e meu colega e as vezes quando acordamos cedo e conseguimos pegar uma carona com o Audalio, viemos os três dos ingleses até o itacorubi, ainda não tivemos coragem de fazer a volta, mas já é um começo, e com certeza uma valvula de escape para toda a pressão e correria do dia a dia, que infelizmente a nossa sociedade continua a aumentar e chamar isso de progresso.Não sei que progresso é esse que nos tira a segurança, o convivio com a familia e a saude, como vc’s disseram, por causa do progresso a sociedade tem a tendencia de ficar sedentária e sem saude, aonde vamos parar ?
Floripa já passou do limite …. faz tempo ….
Florianópolis está no limite
Se o crescimento populacional continuar alto e nada for feito para melhorar a mobilidade urbana, Florianópolis pode perder o status de “capital da qualidade de vida” para a do estresse no trânsito, como ocorre hoje com São Paulo. Para o professor da UFSC Elson Manoel Pereira, a Ilha já sofre com os problemas de trânsito pela falta de conectividade, ou seja, ligações estratégicas entre as vias.
De acordo com Pereira, as ruas de Florianópolis foram mal planejadas e a maioria desemboca nas mesmas saídas. Ele dá o exemplo da Avenida Beira-Mar Norte, onde qualquer acidente costuma parar o trânsito, como ocorreu com o tombamento de um caminhão no Elevado Vilson Kleinübing, na quinta-feira. Das 15h30min até o início da noite, o trânsito ficou lento em toda a região.
Além disso, para o professor, a cidade precisa de modais alternativos, com mais linhas de ônibus, metrô de superfície e mais ciclovias.
– Quanto mais pessoas, mais se ocupa o solo e mais mobilidade precisa – observa.
Um estudo desenvolvido pelo pesquisador da Universidade de Brasília (UnB) Valério Medeiros, divulgado em 2009, aponta que Florianópolis tem o segundo pior índice de mobilidade do mundo e o deslocamento mais complicado entre 21 das principais capitais brasileiras. Foram levadas em consideração a organização e a conexão das ruas.
Publicado no DC, ver aqui.
E mesmo com todos os problemas advindos da priorização do transporte individual motorizado, a total falta de visão inteligente quer uma quarta ponte.
Floripa não tem falta de espaço, tem um absurdo excesso de carros nas ruas.
Mobilidade Urbana é o cidadão ter opção de escolher o modal para seu deslocamento, sendo o carro a ultima opção. Em vez de investir em elevados, pontes e outras obras que só aumentam os congestionamentos, que se invista em transporte coletivo eficeintes e no transporte ativo, principalmente com o único veículo atualmente, realmente sustentável, a BICICLETA !!!
Bicicletas e integração com o Transporte Coletivo, no Bom Dia SC – 18/08/2011
“Infelizmente a Bicicleta não á a solução na questão da Mobilidade Urbana, mas com certeza é grande parte dela. É fundamental também, para inserir a Bicicleta nas cidades sua integração com o transporte coletivo. Outro ponto fundamental é a redução das velocidades permitidas aos motorizados de transitarem pelas ruas da cidade, é impraticável querer segurança com as atuais velocidades.” Daniel de A. Costa
Reportagem do telejornal Bom Dia SC da RBS TV exibida em 18/08/2011 sobre a inclusão da bicicleta na mobilidade urbana em Florianópolis. Entrevista com Giselle Xavier (Udesc), Werner Kraus Jr (Ufsc) e Daniel Costa (ViaCiclo). Visite http://www.viaciclo.org.br
Protegem os carros …?
Dia 30 de julho pedalando pela Ciclovia de Lazer da Av. Beira Mar Norte, pouco antes do meio dia, enquanto me dirigia ao Café dos esportes fazer um lanche no intervalo do dia de aula, passei por um grupo de trabalhadores da COMCAP que faziam a limpeza e o corte da grama dos canteiros. Tudo bem não fosse o ABSURDO que vivenciei. Durante a operação do cortador de grama é utilizada uma barreira, uma proteção para evitar que fragmentos e pequenas pedras atinjam quem passa ao lado. Eu fui atingido por uma pedrinha no capacete e logo atrás de mim um casal que pedalava também foi atingido. REPARARAM NO EXTREMO ABSURDO! A proteção era só para os carros que passavam pela via….pedestres e ciclistas eram “alvejados” sem problema ???
Domingo a domingo e minha Bicicleta.
No domingo fizemos uma pedalada até Antônio Carlos para acompanhar as 10milhas da INPLAC, saímos 7h30min da Ilha de Santa Catarina. No estreito encontramos o Cleiton pedalando pelas ruas, nesse momento ele se juntou ao grupo. Chegamos em Antônio Carlos onde a 34 Festa do Colono acontecia e em virtude dela a largada da corrida foi feita em outra localidade. O desfile de máquinas agrícolas enfeitadas com a produção dos colonos estava tão divertida que acabamos assistindo e curtindo a cidade. Depois retornamos passando pelo Morro da Rússia/Forquilhas/Forquilhinhas e São José, onde o Cleiton seguiu para um compromisso dele. Valeu a compania Cleiton, fostes um belo “cicloguia”! Seguimos até a Av. Madre Benvenuta onde o Antônio Celso seguiu para sua casa, em seguida o casal Pedarilhos seguiu pela SC404 e eu subi o Morro da Lagoa. Cheguei em casa depois de 111,45 km, um domingo legal !!!
Segunda feira, reunião do Pró-Bici fui de Bike é lógico e estacionei meu veículo no Bicicletário do IPUF. Depois dei uma pedalada pelo centro da Floripa e visitei alguns comércios. Na Ciclovia da AV. Beira Mar Norte um caminhão de manutenção andava pela cilclovia e depois parou dentro dela; Minha pergunta é porque não estacionou ao lado onde tem local para isso? Os postes ficam dispostos no “canteirinho”central? Ou seja porque parar dentro da ciclovia? Depois encontrei um carro de luxo com o adesivo “Respeite o Ciclista, 1,5m”, temos alguns motoristas que respeitam! A noite fui jantar com a família no shopping e o trânsito já estava complicado, principalmente por que aqui muitos MALtoristas estacionam seus carros em local proibido, impedindo o fluxo normal do trânsito. Usar a Bicicleta pelo centro de Floripa faz tudo ser muito perto e rápido, se houvesse RESPEITO por parte de todos os motorizados e BICICLETÁRIOS SEGUROS, muita gente estaria utilizando suas Bicicletas reduzindo assim os carros nas ruas e MELHORANDO A MOBILIDADE URBANA, com saúde para o usuário e para a cidade. “Com o aumento de Bicicletas nas ruas, a evolução para um trânsito muito seguro será inevitável”.
Terça feira, uma pedalada apenas para passear um pouco. Em uma das “ruas” que ainda permitem, consegui acesso a Lagoa, apesar que ao chegar no final dela as construções e seus muros deixam apenas um par de metros da orla sem “privatização”. Devido a falta de saneamento e a retirada da vegetação da orla da Lagoa, em virtude de sua ocupação por residências e outros, a água está contaminada por coliformes fecais (parâmetro analisado) outras contaminações são evidentes mas não são estudadas e com um acentuado assoreamento devido ao carreamento de “sujeiras” e sedimentos que chegam ao corpo d’água sem a “filtragem”, ou seja a vegetação nativa se existente reteria quase todo esse material antes de chegar ao fundo da Lagoa.
“ÁGUA IMPRÓPRIA “, diz a placa. E assim pela ocupação “irregular” de suas margens a Bela e Formosa Lagoa da Conceição está morrendo!!!
A Garça e outros animais sobrevivem em seu habitat “destruído” pelo egoísmo de uma única espécie, do bicho homem, notar o “boom” de algas na superfície d’água, caracterizando o desequilibrio ambiental do ecossistema.
Outras fotos com a Lagoa de fundo.
E mais um individualismo egoísta de um MALtorista que me derrubou na perigosa e assassina rua Ver. Osni Ortiga (relato aqui), pelo extremo mal e mau uso dos motorizados !!!
Na quarta um dia para a manutenção dos veículos, verificando o veículo para o pedal de quinta a noite e dos demais dias da semana.
Pedal noturno das quintas-feiras do DuasRodas MTB Floripa. Faziam alguns pedais com a “raça medonha” que eu não participava devido a outros compromissos, desta vez cheguei cedo ao ponto de encontro, pouco a pouco chegavam os demais.
Um pouco além da hora marcada para a saída, ainda faltavam alguns integrantes que estavam no congestionamento da subida do Morro da Lagoa, parte do grupo que estava pronta, iniciou o pedal e os “atrasados” alcançariam a turma depois. Passamos pelo centrinho da Lagoa, Av. das Rendeiras para em seguida iniciarmos a subida pela SC 406 que dá acesso a Praia Mole, Barra da Lagoa e depois ao Rio Vermelho. Chegamos a entrada da trilha do pinheiral (nome dado devido a presença de pinheiros, espécies exóticas invasoras que estão causando muitos danos a Fauna e Flora local). Na trilha escura ilumidada pela lanternas das Bicicletas, eu pedalava com pneus finos (pneus urbanos) e no trecho de areia fofa não venci a curva e fui reto entrando no meio do mato, apenas um galho atingiu meu rosto, mas nada de mais. Voltei para a trilha e chegamos até a Margem da Lagoa. No retorno uma paradinha no posto para reabastecer, não costumo beber refrigerante mas, hoje tomei três copos !!! Voltamos pedalando, num ritmo um pouquinho mais forte. Chegamos para a subida do Morro da Barra, ao meu ver o “pior de subir” (dentre os mais transitados) da Ilha, alguns ciclistas resolvem empurrar suas magrelas. Não, não tem problema, é o que eu sempre digo se a subida está “muito forte”no dia, é só empurrar um pouco e pronto!
Novamente no centrinho da Lagoa e, quando estávamos chegando na subida do Morro da Lagoa, eu disse para a Ariana que pedalava ao meu lado; -Bem que podíamos subir o morro para depois descer!
Sem titubear ela me responde; -Pode ser.
Por um momento achei que fossemos subir mesmo, na verdade não é comum o ciclista concordar em subir morros sem muitos motivos ainda mais num final de pedal.
A ciclista demonstrou sua força, valeu Ariana!
Chegamos e decidimos terminar o pedal em uma confraternização no centrinho da Lagoa, entre “uns chopps” e “uns sandubas”, conversamos, rimos e terminamos mais um pedal SHOW de Bike!
Sábado, acordo bem cedo e “chove lá fora”, penso como irei para a aula. Estou a 10km da Universidade e se for de ônibus tenho que pegar dois (irritante desintegração coletiva), decido, vou de bike, mesmo com chuva. Preparo a mochila e os sacos plásticos “reutilizados” para levar roupa e outras coisas que não podem molhar. Levando uma muda de roupa seca me trocaria ao chegar. Cheguei cedo pois de Bicicleta não perdemos tempo, seja esperando os horários de ônibus ( muito poucos e menos ainda nos finais de semana em Floripa) ou tendo que tirar carro da garagem, depois estacionando e fora os ga$to$. Mesmo sem congestionamento intenso a diferença entre a Bicicleta e o carro em 1okm é de uns 10min, ou seja é muito mais saudável ir de Bicicleta, pois você não polui, não contribui com os congestionamentos, traz saúde para si próprio e para a cidade. E com todas estas vantagens ainda há muitas pessoas que não utilizam a Bicicleta como transporte e sabem porque? Pelo individualismo egoísta de uma boa parcela de MALtoristas que não respeitam a VIDA e muito menos o Código de Trânsito Brasileiro, prejudicando-se duplamente ao favorecer o sedentarismo preguiçoso de andar de carro e de afugentar novos ciclistas, que automaticamente serão; “um carro a menos nas ruas” (menos carros=menos congestionamentos).
Um detalhe que passa desperciebido por quase todos é a destruição das “coisas” que ficam próximas aos caminhos dos carros, reflexos do excesso de velocidade e impunidade instaurada em nossa Sociedade, ver o poste ” destruído por um carro sendo “amparado por um pedaço de pau! (são alguns postes assim na subida do morro e o cu$to do con$erto é pago por todo$)
Outro problema é a enorme quantidade de vidro, maior parte de garrafas de cerveja jogadas no chão, e estes cacos são responsáveis pelos frequentes furos em pneus e até corte nos pés das pessoas que caminham por aqiui. Hoje não foi diferente, inclusive levei um susto pois meu pneu esvaziou rápido e quase perdi o controle do meu veículo. Parei para trocar a câmara, lembrando que na sexta na bicicletaria eu elogiava o pneu da minha dobrável e que nela não usava a fita anti-furo, hoje furou!
Depois de 28km, fiz tudo o que tinha para fazer no sábado chuvoso, de Bicicleta.
Domingo frio e chuvoso, só sairia de Bicicleta caso tivesse algum compromisso, “treino” ou pedalada agendada. Em casa “brincando” com fotos e imagens, acabei por “produzir” as fotos acima.
E vamos pedalando …
Rua Osni Ortiga ASSASSINA !
Sim, a Rua Osni Ortiga que margeia uma parte da Lagoa da Conceição é ASSASSINA porque meia dúzia de pessoas com poder de decisão, não tem “coragem” para enfrentar alguns MALtoristas individualistas e egoístas que acham que esta via é uma pista de corrida.
Fazem alguns minutos fui “jogado” por um carro para fora da pista e no inexistente acostamento quase fui para dentro da Lagoa. Sim, “imbecis” instalaram tachões sobre o único espaço que nós ciclistas tinhamos para transitar por esta via. Após ter “caído” no chão ao lado da pista nenhum carro parou, demonstrando mais uma vez o “pensamento” de uma “grande maioria” de pessoas que andam de carro e que pedestres e ciclistas estão no lugar errado, pois só eles com seus “motorizados poluidores” tem o direito de andar nas ruas e se acham os donos do mundo.
Por que fui ao chão?
Por sorte vinha bem devagar e quando este idiota do carro passou raspando meu guidão, puxei a Bici para o lado direito, como estava com minha Bicicleta urbana aro 20 ao passar sobre o tachão, me desequilibrei e, para não cair para o lado do asfalto, onde carros passam sempre muita acima do absurdo limite permitido de velocidade de 60 km/h, me joguei para o lado da Lagoa. Ao me levantar, antes de ficar em pé registrei minha visão. Claramente observamos os tachões e a total falta de espaço para um mínimo de segurança de pedestres e ciclistas. Há anos a Comunidade local vem reivindicando infraestrutura viária(movimentociclovianalagoaja), leia-se passeios, ciclovia e REDUTORES de VELOCIDADE e nada acontece por aqui !!!
Nestas duas fotos podemos observar a faixa branca com tachões, ocupando o único e inseguro lugar por onde poderíamos passar com nossas Bicicletas. De um lado automotores quase sempre em excesso de velocidade (o limite autorizado de 60km/h, já é incompatível com a vida) e do outro um guardrail. Este é o respeito que a administração de Floripa tem com seus moradores.
Duas fotos da ASSASSINA Rua Osni Ortiga na Lagoa da Conceição/Ilha de Santa Catarina/Florianópolis/SC.
Levantando e iniciando o pedal de retorno e uma imagem da via, onde apenas o caminho dos carros é existente, pessoas, ciclistas e outros não são bem vindos nesta cidade.
Esta é a terceira vez que sou “atingido” por um carro nesta via. Eu estava transitando com meu veículo dentro da LEI. Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores. De qualquer forma não consigo “entender”que seja necessário uma LEI, sendo que apenas o BOM SENSO e um pingo de inteligência para estes motoristas, seriam suficientes.
São infrações:
Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinqüenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta.
Art. 220. Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito, ao ultrapassar ciclista.
Velocidade Urbana!
Fundamental para a segurança e humanização das cidades, é a redução das velocidades permitidas aos automotores. É bem sabido que a grande maioria, se não todos os sinistros graves de trânsito são decorrentes dos excessos de velocidades praticados por uma grande parcela de MALtoristas.
Domingo cedo, na Av. Beira MAr Norte, uma via em ótimas condições e mesmo assim “carros” se envolvem em sinistros de trânsito. Aqui não tem a famosa desculpa que a via está ruim, que há buracos na pista, etc, etc, etc, o que temos aqui é reflexo da IMPUNIDADE de que podem dirigir como querem e nada acontece, mesmo quando cometem crimes de trânsito. Se a via está ruim com mais razão ainda os sinistros não deveriam ocorrer, pois se, DEVE-SE TRANSITAR A BAIXA VELOCIDADE E COM ATENÇÃO !!!
Domingo 7:00h, restos de um sinistro de trânsito recente. Na curva pouco depois do guard-rail registrado dias atrás (velocidade urbana) outra vez o guard-rail destruído e notem que a pista está boa, asfalto liso, bem sinalizada, sem buracos e mesmo assim o sinistro ocorreu, tudo em decorrência do abuso e das velocidades permitidas nesta via. É impraticável querer segurança e autorizar 80km/h numa via urbana onde ao lado, separados na maior parte de sua extensão apenas por um meio fio de 20 cm de altura e meio metro de largura PEDESTRES e CICLISTAS transitam a toda hora do dia. E mesmo com o “famoso” guard-rail, se no momento estivesse passando um ciclista seria atingido e provavelmente ferido gravemente e até morto.
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